Há palavras que nos beijam como se tivessem boca, palavras de amor, de esperança, de imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas quando a noite perde o rosto, palavras que se recusam ao muro do teu desgosto.
De repente coloridas entre palavras se cor, esperadas, inesperadas como a poesia e o amor.
O nome de quem se ama letra a letra revelado,
no mármore distraído, no papel abandonado.
Palavras que nos transportam onde a noite é mais forte, ao silêncio dos amantes abraçados contra a morte.
1 comentário:
Não sei como vim aqui parar. Mas vim bem, pois O'Neill é bom de ler em qualquer altura.
Obrigada.
Enviar um comentário